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Poema

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João Cabral foi um importante poeta brasileiro que participou da terceira fase do Modernismo no Brasil, conhecida como Geração de 45, na qual os autores buscavam uma poesia mais equilibrada e séria, seguindo um modelo mais formal, com versificação mais regrada, maior erudição e uso de temas mais universais. Dentre suas obras mais famosas estão Morte e vida Severina (1966), Pedra do sono(1942) e O rio (1954). Em 2020 o poeta completaria 100 anos. De Apolinário a Poço Fundo (Poema Completo) Para o mar vou descendo por essa estrada da ribeira. A terra vou deixando de minha infância primeira. Vou deixando uma terra reduzida à sua areia, terra onde as coisas vivem a natureza da pedra. À mão direita os ermos do Brejo da Madre de Deus, Taquaritinga à esquerda, onde o êrmo é sempre o mesmo. Brejo ou Taquaritinga, mão direita ou mão esquerda, vou entre coisas poucas e sêcas além de sua pedra. Deixando vou as terras de minha primeira infância. Deixando para trás os nomes que vão mudando. Terras que eu abandono porque é de rio estar passando. Vou com passo de rio, que é de barco navegando. Deixando para trás as fazendas que vão ficando. Vendo-as, enquanto vou, parece que estão desfilando. Vou andando lado a lado de gente que vai retirando; vou levando comigo os rios que vou encontrando. João Cabral de Melo Neto #frases #poesia #literatura #portugues #leitura #poetica #reflexão #colegiosapiens #colegiocanarinho #joaocabral #literaturanacional #poema #citação #citacao

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